Semana 8 – Segunda-feira
Leitura bíblica: Gn 4:5; Jó 42:5-6; Mt 19:34; Jo 20:19; Cl 3:4; 1 Pe 1:18
Ler com oração:
Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino
e me arrependo no pó e na cinza (Jó 42:5-6).
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DEUS NÃO ACEITA, O QUE PROCEDE DA VIDA DA ALMA, SEJA BOM OU
RUIM
Quando
jovem, João, trabalhava como remendador de redes, auxiliando seu pai na
preparação para a pesca de seus companheiros. Após ser chamado para
seguir o Senhor, ao contrário de Pedro, que na maioria das vezes
manifestava sua opinião, João se resguardava e não tinha tanto
destaque entre os apóstolos. Suas falhas também não ficavam tão
evidentes como as de Pedro. Vemos que, quando seu nome é mencionado no
livro de Atos, frequentemente ele aparece acompanhando
Pedro; assim, seu perfil era de seguidor, não de um líder.
Embora
admiremos as características de João, supondo que elas signifiquem
mansidão
ou humildade, essas qualidades ainda faziam parte do lado bom de sua
vida da alma. Tais características também precisavam passar pela prova
do fogo, pois aquilo que tem origem na vida da alma não
é aceito por Deus.
Isso
é revelado logo no início da Bíblia, em Gênesis capítulo 4. Ali vemos a
história de Caim, que tentou agradar a Deus trazendo-Lhe como
oferta, o resultado de seu labor na terra (v. 5). Deus rejeitou essa
oferta porque não é o aspecto bom de nossa alma que nos torna
aceitáveis a Deus, mas o fato de Seu Filho ter morrido na cruz
derramado Seu sangue em nosso lugar. Por isso, quando vamos à presença
do Senhor, devemos nos lembrar de que o sacrifício de Jesus é
a nossa única base; a Ele não importa se nos achamos bons ou maus
aos nossos próprios olhos.
Esse
mesmo princípio pode ser visto na história de Jó, pois, apesar de ser
íntegro, reto, temente a Deus e se desviar do mal, Jó não conhecia a
si mesmo. Além disso, ele conhecia o Senhor só de ouvir. Após passar
por várias provações, Jó percebeu que não alcançava o
padrão de Deus com seu bom ser natural e que tinha muitos motivos
para se arrepender e para se abominar de seu orgulho oculto (Jó 1:1;
42:3-6).
O
Evangelho de João registra que, após a morte do Senhor, um dos soldados
feriu
Seu lado com um lança e dali fluiu sangue e água (Jo 19:34). Por
estar perto da cruz, João descreveu esses detalhes de maneira mais
minuciosa do que os demais evangelhos. Isso indica que a
prioridade da obra do Senhor era eliminar, pela morte na cruz, a
fonte do nosso orgulho, nosso velho homem, isto é, a vida da alma. Uma
vez resolvido esse grande problema, Ele derramou Seu sangue
para nos redimir e verteu água, isto é, liberou Sua vida divina para
nos gerar. Esse testemunho é verdadeiro e somos bem aventurados por
crermos nele (Jo 20:19; 1 Pe
1:18).
Ponto chave: Eliminar vida da alma e crescer na vida de
Deus.
Pergunta: Por que Deus não aceita quilo que provém do lado bom da vida da
alma?
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Semana 8 – Terça-feira
Leitura bíblica: Gn 2:23-24; Jo 14:26; 18:15-16; 19:25-27, 30-37; Ef 5:29-32
Ler com oração:
O Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (Jo 14:26).
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JOÃO: PRESERVADO POR DEUS PARA RECEBER REVELAÇÃO
Quando
os cristãos foram perseguidos pelo império romano no primeiro século,
os
apóstolos de maior destaque, como Pedro, foram martirizados, mas
Deus poupou a vida de João. Deus ainda precisava que João completasse a
revelação dos evangelhos, fazendo um registro mais
detalhado e com enfoque diferente dos outros evangelistas. Por isso,
pela soberana vontade do Senhor, João não foi executado pelo império
romano, mas ficou preso e exilado por vinte anos. Pelos
seus escritos, podemos ver que, durante o tempo em que ficou preso e
depois exilado na ilha de Patmos, João negou sua vida da alma e recebeu
o acréscimo da vida divina, de modo que, na
maturidade, ele se tornou útil para a obra do ministério. No exílio,
Deus aperfeiçoou o caráter de João.
Além
disso, o Senhor lhe deu muitas revelações por meio do Espírito, que o
fez
lembrar as palavras ditas pelo Senhor Jesus (Jo 14:26). João sempre
seguia o Senhor de perto. Quando Jesus foi levado preso para ser
interrogado no pátio do sumo sacerdote, foi acompanhado por
Pedro e João, mas Pedro não entrou; ficou junto à porta. Apenas
João, por ser conhecido do sumo sacerdote, entrou no pátio com Jesus
(18:15-16). Durante a crucificação, João estava bem próximo e
somente ele pôde ouvir as palavras que o Senhor proferiu na cruz a
respeito de Maria ser sua mãe; por estar ali, junto à cruz, ele também O
viu expirar (19:25-30).
Os
detalhes registrados por João mostram que seu testemunho é verdadeiro.
Ele
relatou tudo o que viu na ocasião da morte do Senhor, conforme lemos
na seguinte passagem: “Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está
consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.
Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz,
visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado,
rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e
fossem tirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e
ao outro que com ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a
Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe
quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma
lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo
verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a
verdade, para que também vós creiais. E isto aconteceu para se
cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez
diz a Escritura: Eles verão aquele a quem traspassaram” (vs.
30-37). Tudo o que João registrou está de acordo com as Escrituras.
Quando
o soldado viu que o Senhor já estava morto e O feriu em Seu lado, João
viu
que após o sangue também saiu água. A água que fluiu do lado do
Senhor tem um importante significado. Em Gênesis, vemos que Deus fez
cair pesado sono sobre Adão e do seu lado retirou uma costela,
a partir da qual edificou uma mulher para que fosse a auxiliadora de
Adão. Esse casal representa Cristo e a igreja, pois esta foi gerada a
partir da morte do Senhor Jesus. Por isso, assim como
Eva era feita dos ossos e da carne de Adão (Gn 2:23-24), a igreja é
formada da mesma vida e natureza de Cristo, que saiu de Seu lado (Ef
5:29-32). Aleluia!
Ponto chave: Seguir o Senhor de perto.
Pergunta: Qual o significado da água que fluiu do lado do Senhor Jesus quando Ele
foi ferido por um soldado?
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Semana 8 – Quarta-feira
Leitura bíblica: Jo 6:63; 14:17, 26; Ef 4:22-24; 2 Pe 1:20-21
Ler com oração:
Achei-me
em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz,
como de trombeta [...]. Voltei-me para ver quem falava comigo e,
voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um
semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à
altura do peito, com uma cinta de ouro (Ap 1:10, 12-13).
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AS REVELAÇÕES CONCEDIDAS AO APÓSTOLO JOÃO
Em
sua juventude, João não registrou nada, mas, na maturidade, Deus lhe
deu uma
incumbência específica, que não foi confiada aos outros apóstolos.
Por ser achado em espírito, João recebeu a revelação de Apocalipse, que
lhe foi transmitida por um anjo; ela não decorreu da
vontade de João nem de qualquer elucidação sua (2 Pe 1:20-21). Nessa
ocasião, João foi encarregado pelo Espírito, de registrar tudo o que
lhe foi revelado no livro de
Apocalipse.
Todavia
João não apenas recebeu a revelação das coisas que haviam de acontecer.
Durante os vinte anos em que permaneceu preso e exilado, Deus
aperfeiçoou João de maneira especial por meio dos sofrimentos; ele
aprendeu a negar a si mesmo e, por meio do Espírito, lembrou-se
das palavras que o Senhor Jesus havia dito. Então, depois que saiu
de Patmos, ele apresentou várias revelações importantes.
Uma
delas é com respeito ao fato de que Deus Se fez carne a fim de habitar
entre
nós (Jo 1:1, 14). Além disso, Jesus tinha de morrer e ressuscitar
para Se tornar o Espírito que dá vida (6:63), o Espírito da realidade
(14:17), o Consolador (14:26), a fim de dar a vida eterna e
habitar para sempre nos que viriam a crer em Seu nome (20:31).
Sobre
a morte de Jesus, conforme o conceito tradicional, muitos pensam que
Ele
morreu como consequência da perda de sangue na cruz, mas esse
entendimento é equivocado. Sem o Evangelho de João, pensaríamos que o
Senhor tão somente derramou Seu sangue na cruz e depois
morreu.
Enquanto
os outros discípulos presenciaram o derramamento do sangue, que se pôde
ver à distancia, João, por estar perto da cruz, viu mais que isso.
Ele nos mostrou que o Senhor Jesus primeiro morreu – para eliminar o
velho homem, que é a nossa vida da alma (Rm 6:6) – e,
depois, derramou sangue e água. Neste aspecto, o registro de João
também é importantíssimo para compreendermos que a morte do Senhor não
foi apenas para nos redimir (representada pelo sangue),
mas também para gerar a vida da igreja (representada pela água),
assim como Eva foi gerada de Adão.
Ao
relacionarmos a ordem dos fatos ocorridos na crucificação do Senhor com
nossa
experiência, percebemos que, em primeiro lugar, o velho homem deve
morrer para dar lugar ao novo homem. Cabe a nós, o quanto antes, aplicar
essa revelação em nosso viver diário, tomando a cruz
dia a dia e negando a nós mesmos para seguir o Senhor. Em segundo
lugar, Seu sangue foi derramado em nosso favor para nos purificar dos
pecados e de toda injustiça (1 Jo 1:9). Em terceiro lugar,
uma vez perdoados dos pecados, ainda precisamos nos despir do velho
homem a fim de sermos renovados (Ef 4:22-24), e essa renovação ocorre
pelo acréscimo da vida de Deus, representada pela água
que fluiu do lado do Senhor.
Somos gratos a Deus por toda essa revelação que nos foi transmitida pelo
ministério de João em sua maturidade.
Ponto chave: Negar a vida alma, receber o perdão dos pecados e ser renovados pela
vida de Deus.
Pergunta: Quais são as revelações importantes que João recebeu e
registrou?
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Semana 8 – Quinta-feira
Leitura bíblica: Rm 6:4; Cl 3:3, 5a; 1 Pe 1:19; 5:9
Ler com oração:
Ora,
tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo
pensamento; pois
aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que
vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens,
mas segundo a vontade de Deus (1 Pe
4:1-2).
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Aprender com as experiências dos outros
O
amadurecimento de João lhe proporcionou situações, no final de sua
vida, que o
levaram a negar a si mesmo a fim de ser útil nas mãos do Senhor. Nós
também precisamos alcançar a maturidade na vida de Deus, não nos
conformando com nossa atual
condição.
Talvez
ainda não tenhamos clareza suficiente sobre a necessidade de negarmos a
vida da alma, pensando que somos mansos e humildes, assim como João
aparentava ser em sua juventude. Aos olhos de Deus, porém, nossas boas
características naturais não são satisfatórias, pois não
se originam da vida de ressurreição. Na verdade, elas têm origem na
vida humana caída que recebemos de nossos pais (1 Pe 1:19). Nisso vemos a
importância da regeneração, quando nascemos de novo,
recebendo a vida de Deus. Além disso, devemos nos unir ao Senhor em
Sua morte, para eliminar o velho homem e fazer morrer nossa natureza
terrena (Rm 6:4; Cl 3:3, 5a). Isso é negar a vida da alma.
Quanto mais a negamos, mais obtemos a vida divina. Se crescermos na
vida divina, obteremos uma posição de autoridade na manifestação do
reino dos céus. Louvado seja o
Senhor!
O
fato de termos boas características em nossa personalidade não nos
isenta da
necessidade de negarmos a nós mesmos, como vimos no exemplo de Jó,
que era justo e íntegro e se desviava do mal. Ainda assim, ele não
estava qualificado para servir a Deus, até que reconheceu que
necessitava de arrependimento. O apóstolo Pedro também passou por
situações que expuseram a influência de sua vida da alma e o levaram a
se arrepender, experimentando o fogo do Espírito para
eliminar o velho homem. No caso de João, não o vemos passando
diretamente pelas mesmas experiências de Pedro, mas, por acompanhá-lo,
João foi aprendendo as lições. Enfatizamos isso para mostrar
que não precisamos passar necessariamente por todo tipo de
sofrimento para que a vida de Deus cresça em nós; basta-nos aprender
essas lições quando observamos o que acontece com as pessoas ao
nosso redor.
Quando
o Senhor foi crucificado, nós também fomos, pois nos identificamos com
Sua
morte. De igual modo, por estarmos na igreja, identificamo-nos com
os sofrimentos dos irmãos (1 Pe 5:9). Quando vemos algum irmão sofrer,
nós também tomamos essa experiência a fim de aprendermos
com ela. Quando vemos que algum irmão está se arrependendo e
aplicando o fogo do Espírito em sua vida da alma, nós também nos
arrependemos e aplicamos esse fogo sobre o nosso ego. Podemos
aprender enquanto os outros estão aprendendo, podemos queimar nossas
impurezas enquanto os outros estão queimando as suas. Aleluia! É dessa
maneira que somos
aperfeiçoados.
Ponto chave: Aprender com as experiências dos irmaõs.
Pergunta: Como podemos aprender com as experiências de sofrimentos dos demais
irmãos?
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Semana 8 – Sexta-feira
Leitura bíblica: Mt 9:36; 24:14; Hb 2:5-9; Ap 22:12
Ler com oração:
Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não
sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (2 Pe 1:8).
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COOPERAR ATIVAMENTE COM O SENHOR
João
registrou o que o Senhor disse a Pedro no capítulo 21 de seu evangelho.
Naquela ocasião o Senhor falou que,
enquanto Pedro era jovem, fazia o que bem entendia (v. 21). O Senhor
parecia se referir não à idade física de Pedro, mas à sua idade
espiritual. Quando Pedro fosse maduro, isto é, quando tivesse
experimentado em seu viver a morte e a ressurreição do Senhor, não
agiria mais assim. Pedro aprendeu essa lição, negando a si mesmo, e João
também aprendeu com ele, identificando-se com os seus
sofrimentos.
Esse
é o caminho que devemos seguir se queremos reinar com Cristo no mundo
que há
de vir. Após termos a revelação de que o Senhor confiará o reino
vindouro a homens, conforme Hebreus 2:5-8, devemos nos preparar,
buscando basicamente dois itens: o crescimento na vida divina e o
aperfeiçoamento na obra do ministério.
A
manifestação do reino dos céus está próxima e o Senhor conta conosco
como
cooperadores em Seu reino, Ele está aguardando o nosso crescimento.
Além disso, Ele nos ordenou que preguemos o evangelho do reino em toda a
terra habitada, até que venha o fim (Mt 24:14). Na
verdade, não somos nós que aguardamos o Senhor, mas é Ele que nos
está aguardando cumprir a comissão a nós confiada para que volte e nos
galardoe (Ap 22:12). Portanto, nossa espera pela vinda do
Senhor deve ser ativa, ou seja, devemos sair e propagar esse
evangelho. Precisamos ir até onde estão as pessoas, para levar-lhes a fé
e transmitir a Palavra de Deus, compadecendo-nos delas (Mt
9:36).
Ao
pregar o evangelho, devemos fazê-lo da maneira mais eficaz. Se
planejarmos com
antecedência a meta que desejamos atingir, é certo que alcançaremos
um grande número de pessoas em nossa cidade. Se organizarmos equipes de
pregação do evangelho e prepararmos tendas de oração
nos bairros, participaremos de maneira mais ativa, teremos mais
experiências no avanço da obra do Senhor e um grande número de pessoas
será alcançado.
O
fato de desfrutarmos do Senhor em conferências, grandes reuniões e
ajuntamentos
não garante a nossa entrada vitoriosa no reino. Cantar, louvar e
liberar nosso espírito nas reuniões da igreja é desfrutável, mas isso se
refere a apenas um aspecto de nossa vida cristã. Ainda
precisamos sair para pregar o evangelho, e cumprir o que Deus
determinou para nós. Isso nos enriquecerá com novas experiências e nos
dará a oportunidade de sermos aperfeiçoados e frutificar.
Louvado seja o Senhor!
Ponto chave: Apressar a vinda do Senhor, pregando o evangelho do
reino.
Pergunta: Como nos preparamos para reinar com o Senhor no mundo
vindouro?
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Semana 8 – Sábado
Leitura bíblica: Mt 6:10; 7:21b; 24:45-47; Mc 16:15; Tg 1:22; Ap 20:6
Ler com oração:
Todo
aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será
comparado a um
homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt 7:24).
Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar
fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus
bens (24:46-47).
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A VISÃO E A PRÁTICA
A
revelação que Deus nos tem dado precisa ser praticada. Atualmente vemos
muitas
calamidades acontecendo. Essas calamidades mostram que o Senhor está
voltando. Foi Ele que nos disse que tais coisas aconteceriam, mas para
que Ele volte, é necessário que haja pessoas adequadas
para reinar com Ele no mundo que há de vir. Nós sabemos que a vida
da alma precisa ser negada para obtermos crescimento da vida divina em
nós e alcançarmos o padrão dos que reinarão com
Cristo.
Por
outro lado, precisamos pregar o evangelho por todo o mundo (Mc 16:15).
Dessa
forma, teremos o primeiro requisito, a vida divina; e o segundo, o
aperfeiçoamento do nosso ministério. Uma vida da igreja muito
confortável, só indo para a reunião no domingo para desfrutar não
é suficiente. Também não é suficiente ser apenas um bom irmão ou
irmã, ou mesmo um bom líder, mas ser um servo bom, fiel e prudente.
Precisamos ser irmãos que têm a comissão de Deus, ardendo como
fogo em nosso interior, para fazer Sua vontade (Tg 1:22).
Há
dois tipos de vencedores em Mateus 24 e 25. Mateus 25 mostra os
vencedores
representados pelas virgens prudentes e pelos servos que
multiplicaram seus talentos. A palavra do Senhor para eles foi: “Servo
bom e fiel” (vs. 21, 23). Já em Mateus 24 temos algo adicional:
servo fiel e prudente (v. 45).
A
nossa meta é reinar com o Senhor (Ap 20:6). Para isso, Ele nos prepara
de duas
maneiras: nos coloca na vida da igreja para crescermos em vida por
meio de negar a vida da alma, e nos aperfeiçoa mediante as experiências a
fim de adquirirmos habilidade para administrar, pois
no reino vindouro governaremos juntamente com o Senhor, cuidando de
pessoas.
Ser
um servo prudente é resolver cada situação que aparece, e isso não
ocorre
apenas com o fato de virmos para as reuniões da igreja. Dessa forma,
adquirimos alguma prudência, mas esse viver não nos capacita em todos
os aspectos que necessitamos. Para ser servo prudente,
precisamos sair, pregar o evangelho do reino a toda terra habitada e
alimentar os conservos. Aonde houver pessoas precisamos ir: de casa em
casa nas zonas residenciais, de loja em loja nas zonas
comerciais, e de grupo cristão em grupo cristão.
Em
nós ainda há muitas tradições, velharias e conceitos que retardam o
avanço do
evangelho. Imaginem se pizzarias, padarias, farmácias e lojas
abrirem espaço para o BooKafé em todos os bairros. Muitas pessoas serão
alcançadas, pois muitos terão acesso ao que temos desfrutado:
o evangelho do reino!
O
progresso faz com que um bem de conveniência se torne disponível,
acessível para
toda a população. A tecnologia, as telecomunicações, o transporte,
tudo progrediu. Nós, na igreja, precisamos também progredir e não
permanecer na velha tradição, com aquele jeito antigo de
pregar o evangelho, presos dentro do local de reuniões ou dos
templos, por vinte, trinta anos e nenhum bairro ainda tenha sido
alcançado pelo evangelho do reino. Isso é como se fôssemos canários
da terra, cantando dentro da gaiola: “Como é maravilhosa a vida da
igreja!” Sabemos cantar, falar belas palavras sobre o Senhor, mas
“dentro da gaiola”! Agora é hora de “voar” para fora e cantar
para todos.
Quantas
pessoas ainda precisam do Senhor! Ele quer alcançar cidades grandes e
pequenas. As cidades grandes precisam ser divididas em setores, com
seus bairros demarcados, para que cada equipe assuma uma região para
pregar-lhes o evangelho do reino. Isso permitirá que todas
as pessoas sejam alcançadas, e, assim, apressaremos a volta do
Senhor (2 Pe 3:12).
Ponto chave: Praticantes, não somente ouvintes.
Pergunta: Como ser galardoado na volta do Senhor?
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