A Prova do fogo ardente
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
ENCARGO DA SEMANA
MENSAGEM 6
Leitura bíblica: Mt
6:33; Ap 2:22-26; 3:3, 7-8, 11, 13, 19
Ler com oração:
Vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim
como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos
torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. E não
vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito
(Ef 5:15-18).
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QUATRO SITUAÇÕES QUE
PERMANECERÃO ATÉ A VOLTA DO SENHOR
Até que o Senhor volte, as
situações das quatro últimas igrejas descritas em Apocalipse 2 e 3 irão permanecer.
Dentre as quatro, apenas Filadélfia tem garantida a coroa, mas é advertida a
conservar o que tem para que ninguém a tome. Quanto aos que estão em Tiatira,
para serem vencedores, o Senhor requer que se arrependam das obras que ela
incita (impureza, idolatria), não se envolvam com sua doutrina, conservem o que
têm e guardem até o fim as Suas obras (Ap 2:22-26). Para os que estão na
condição de Sardes e Laodiceia, vivendo segundo seu ser e opiniões naturais, o
Senhor exige que se arrependam de suas obras (3:3, 19).
Portanto, podemos afirmar
que até a volta do Senhor haverá irmãos ainda vivendo na esfera da alma, sendo
guiados por suas razões, emoções e forte vontade natural. Infelizmente, ainda
vemos muita confusão entre os filhos de Deus, que por apegarem-se a pontos de
vista doutrinários, ou às suas próprias opiniões, vivem a vida cristã na esfera
da mente. Dedicam-se ao estudo das verdades bíblicas, incluindo até o amor
divino, mas não conseguem pôr em prática o conhecimento adquirido. Ministram boas
e eloquentes mensagens, mas seu viver está bem longe da realidade.
O reino dos céus está
próximo e se não reagirmos logo, nossa oportunidade de arrependimento pode
passar. Essa palavra nos mostra que a cada dia nosso tempo se abrevia. Como
temos vivido? O que temos feito com respeito à vontade de Deus? É hora de
despertarmos! Ainda temos tempo, mas não podemos mais desperdiçá-lo com
discussões doutrinárias ou com nossas razões. Vamos vencer as coisas de
Tiatira, de Sardes e de Laodiceia; vamos vencer as impurezas e também as coisas
da vida da alma. É tempo de buscar o Senhor e o Seu reino (Mt 6:33).
Ao vermos esse quadro
profético, devemos buscar a realidade do viver de Filadélfia. Nela há uma porta
aberta a qual ninguém pode fechar. Essa porta é a porta para o reino e, para
abri-la, Filadélfia tem a chave de Davi, a chave do reino (Ap 3:7-8). Graças ao
Senhor! Por meio de invocar o nome do Senhor e praticar Sua Palavra, também
podemos ter a chave do reino. Se usarmos essa chave para viver no espírito, negar
a nós mesmos, expressar Seu amor e praticar Sua Palavra, quando o Senhor vier
ganharemos o galardão de vencedores. Louvado seja o nome do Senhor Jesus!
Ponto chave: Usar a chave do reino.
Pergunta: Em que situação você quer ser encontrado quando o
Senhor voltar? Que você deve buscar para que isso aconteça?
MENSAGEM 5
Leitura bíblica: Mt 13:45-50; Ap 3:7-22
Ler com oração:
Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome (Ap 3:8).
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O MODELO DE VIDA DA IGREJA QUE AGRADA O SENHOR
Louvamos ao Senhor pelo modelo de vida da igreja descrito em Apocalipse 3:7-13, quando Ele fala à igreja em Filadélfia. Ao aprovar o procedimento daqueles irmãos, o Senhor destaca duas práticas no meio deles: “Guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (v. 8). Eles invocavam o nome do Senhor e praticavam Sua palavra.
Além disso, tais práticas promoviam o amor fraternal, que é o significado de Filadélfia. Por causa disso, o Senhor afirmou: “Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (v. 11). Porque reconhecem que têm pouca força, os de Filadélfia não se ocupam com discussões doutrinárias, tampouco se esforçam para provar qualquer coisa. O próprio Senhor é quem os defende e prova Seu amor por eles (v. 9). Eles não perdem tempo com coisas negativas, mas procuram boas pérolas como descrito em Mateus 13:45-46. Ao encontrar uma pérola de grande valor, vendem tudo o que têm a fim de obtê-la. Isso mostra que eles não estão presos às coisas antigas.
Depois de Filadélfia, o Senhor fala à igreja em Laodiceia (Ap 3:14-22), que significa juízo ou opinião do povo. Nela vemos um grupo de irmãos que querem viver segundo suas razões e opiniões. Por viver na esfera anímica, a igreja em Laodiceia era extremamente orgulhosa e arrogante, a ponto de dizer: “Estou rico e abastado, não preciso de coisa alguma”. Para ela não há mais nada a ser revelado na Palavra. Além disso, era bastante fechada, pois até o Senhor estava do lado de fora procurando uma oportunidade para entrar.
Devido à sua arrogância, o Senhor expõe sua real condição e a repreende dizendo: “Nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Ap 3:17b-19).
Ponto - chave: Nossa opinião não deve incitar disssensões.
Pergunta : Por qual motivo o senhor assegurou a coroa aos filadélfia?
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
MENSAGEM 4
Leitura bíblica: Mt
13:24-30, 37-43
Ler com oração:
Ainda que venhais a sofrer por causa da justiça,
bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem
fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração (1
Pe 3:14-15a).
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BUSCAR
MAIS O SENHOR DIANTE DOS SOFRIMENTOS
A segunda parábola apresentada em Mateus 13 é a do joio, conforme vemos: “O
reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo;
mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do
trigo e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também
o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não
semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes
respondeu: Um inimigo fez isso.Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos
e arranquemos o joio? Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não
arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e,
no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em
feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (vs. 24-30).
A boa semente nessa parábola se refere aos filhos do reino
e o joio às pessoas usadas pelo inimigo (v. 38). O joio retira os nutrientes do
solo para crescer e obter toda a luz do sol que puder, de modo que o trigo não
consegue ter luz e nutrição suficientes. Assim, o trigo cresce, mas não de
forma saudável.
Então o que fazer nessa situação? Nosso desejo inicial é
arrancar o joio semeado pelo inimigo. Mas como foi semeado no meio do trigo, as
raízes do joio crescem entrelaçadas com as raízes do trigo. Se arrancarmos o
joio, o trigo poderá ser danificado, então o mais indicado é esperar a hora da
colheita, quando o trigo, maduro, se dobra com o peso do fruto e o joio fica
ereto, tornando-se facilmente identificável para ser separado do trigo e
queimado.
Esta é a nossa experiência como trigo: quando crescemos em
vida, o joio cresce junto conosco. Em vez de desanimarmos ou ficarmos
atemorizados com o joio, devemos buscar ainda mais o crescimento espiritual.
Devemos avançar seguindo a orientação do Senhor e com Ele ter mais comunhão
para dar frutos. Assim, quando chegar a época da colheita, o Senhor enviará os
Seus anjos para que ajuntem do Seu reino todos os escândalos e os que praticam
a iniquidade, lançando-os na fornalha acesa, onde haverá choro e ranger de
dentes (Mt 13:30, 37-42).
Os filhos do reino, os justos, que estiverem amadurecidos
resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai, como vencedores (v. 43).
Aleluia! Louvado seja o Senhor!
Ponto – chave: Procurar o crescimento, mesmo em meio à
perseguição e sofrimento.
Pergunta: O que fazer para crescer de forma normal?
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
O JARDIM DE JOSÉ
José,
um dos filhos mais jovens de Jacó, é um personagem bíblico
importante para os jovens. A firmeza do jovem José e seu amor ao
Senhor, a despeito das muitas tribulações por que passava, são um
exemplo a ser seguido por todos os cidadãos do reino dos
céus.
Por
outro lado, as bênçãos proféticas de Jacó, proferidas em favor de seus
filhos, nos mostram a importância dos frutos de um “José” em meio ao
povo de Deus. Jovem, você deseja ser conhecido por sua instabilidade,
por suas muitas paixões, ou pela firmeza em Cristo? Qual
é seu impacto na igreja? É possível encontrar seus frutos, seus
filhos espirituais, vivendo a realidade do reino dos céus?
A ESPERANÇA DE DEUS NÃO É COMO A DOS HOMENS
Deus
sempre desejou salvar e abençoar todos os homens (1 Timóteo 2:4). José
foi enviado ao Egito para conservação da vida, para salvação, tanto de
sua casa, quanto do povo
egípcio (Gênesis 45:5). A nossos olhos, para influenciar (e salvar)
uma nação, a melhor estratégia é utilizar um cidadão local, importante,
poderoso e, por que não, muito rico. Mas, com o fim de
salvar o reino do Egito, Deus escolheu usar um estrangeiro, um jovem
escravo, desprezado até mesmo por seus próprios irmãos.
O
Senhor não vê como vê o homem. A esperança de Deus não é como a dos
homens. Para Deus, aquele mero jovem escravo era a esperança do Egito.
Aquele jovem atado, sem controle
sobre a própria vida, era a pessoa preparada por Deus para a
conservação da vida de sua família. Deus vê em nós, jovens, a esperança
de muitas nações. A salvação dos povos, a conservação da vida
de muitos, nos foi confiada. Você está preparado para desempenhar
uma função tão crítica? Provavelmente não. Mas você pode começar a
experimentar o que é ser uma benção para aqueles que o
rodeiam.
Chegando
ao Egito, José foi vendido a um oficial de faraó, chamado Potifar, e,
por causa de José, Deus abençoou aquela casa (39:5). As pessoas podiam
perceber que o Senhor era
com José, pois tudo o que lhe era confiado chegava a bom termo (vs.
2-4). Durante o tempo de serviço a Potifar, José certamente aprendeu
muito acerca dos sistemas de administração e política
egípcios. Assim, ele estava sendo uma benção para Potifar e, ao
mesmo tempo, estava se preparando para ser uma benção para todo o Egito.
Essa
é uma grande lição para os jovens cristãos. Quer tornar-se uma benção?
Então, cumpra o que lhe foi confiado. Seja um bom filho, um bom
estudante, um bom cidadão. Não
desperdice seu tempo, não seja medíocre. Muitos jovens têm a
impressão errônea de que podem viver para si agora, já que, no futuro,
serão restringidos pelo matrimônio, a paternidade e as
responsabilidades na igreja. Todavia, quem insiste em viver para si
agora, continuará a viver para si no futuro e não obterá sucesso em
nenhuma dessas áreas. Devemos aprender a viver para Deus
hoje, glorificando Seu nome em tudo o que fazemos.
Tudo
em nossa vida é espiritual. Tudo o que fazemos, em palavra ou ação,
dever ser feito em nome do Senhor, de todo o coração, dando graças a
Deus (Colossenses 3:17, 23). Lavar
pratos é espiritual. Estudar matemática é espiritual. Respeitar as
autoridades é espiritual. Tudo é espiritual para os nascidos do
Espírito, pois, em tudo o que fazem, seguem o Espírito (João
3:8).
José
não tinha acesso a todas as bênçãos que hoje recebemos em Cristo. José
tinha apenas uma promessa, dada a seu bisavô Abraão, e uma visão, que
tivera ainda muito jovem.
Entretanto, baseada na promessa e fortalecido pela visão, José
construiu sua história com Deus. Ele conhecia o Senhor.
CUIDAR DAS RAÍZES
Podemos
perceber, ainda, que José não foi forçado a buscar Deus pelas
circunstâncias. O que o impulsionava era muito mais profundo, muito mais
poderoso: era a sua fé. Quando
parecia que nada poderia piorar, José foi injustiçado e lançado no
cárcere. Mas ali, no fundo do poço, o jovem-escravo-preso não estava
sozinho: o Senhor era com ele (39:22). Por isso José não
dependia da situação à sua volta. Ele tinha o que necessitava: o
próprio Deus. Na prisão, ele aprendeu a lidar com os inimigos do Egito,
os mesmos com quem teria de lidar, na posição de líder do
Egito. Na prisão, ele também aprendeu a esperar no Senhor.
Hoje,
o mundo tenta nos distrair, nos vender necessidades. Quem precisava de
um celular há 15 anos? Quem precisa do mundo hoje? Só aqueles que não
têm Deus. Ora, o mundo passa,
bem como a sua falsa graça. Jovem, de onde vem a sua alegria? O que
você precisa para obter paz? Você precisar esperar em Deus, lançar
raízes em Deus. Você precisa lançar raízes no amor de Deus,
a ponto de estar firmado e alicerçado (Efésios 3:17). José estava
alicerçado em Deus e, por isso, foi usado por Deus, para expressá-Lo,
para fazer o que Deus queria fazer. José era como um ramo
frutífero, junto à fonte. Seus galhos se estendiam sobre os muros. O
impacto de sua vida com Deus não se limitava à sua casa ou ao seu povo
(Gênesis 49:22).
O
jardim de José, a vida cotidiana de José, era cheio de frutos. Hoje,
cada um de nós tem a responsabilidade de cultivar e guardar seu jardim.
Temos o dever de viver uma vida
cristã baseada, arraigada e alicerçada na presença de Deus. Temos de
viver a vida normal da igreja, seguindo o Senhor Jesus e negando a nós
mesmos (Mateus 16:24). Deus nos escolheu para abençoar
a terra, trazendo Seu reino, um reino de justiça, paz e alegria. E o
caminho para nos tornarmos representantes de Deus e suprirmos vida aos
homens, é ser um ramo frutífero como José: ser uma
bênção hoje – ser uma bênção ainda maior amanhã.
Texto extraído da secção "Corre e Fala a este Jovem" edição 205 do Jornal Árvore da Vida
MENSAGEM 3
Leitura bíblica: Mt 13:3-8, 19-22; 1 Pe 4:12
Ler com oração:
Despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma (Tg 1:21).
O desejo de Deus é que andemos no espírito, cresçamos na vida divina e façamos Sua vontade a fim de sermos conduzidos por Ele ao reino dos céus. Se estamos no espírito, somos bem-aventurados, pois podemos ver, ouvir e compreender os mistérios do reino dos céus (Mt 13:11). Com respeito ao reino dos céus, temos sido muito ajudados pela revelação apresentada na parábola do semeador, por meio dos diferentes tipos de solo, retratando as condições em que nosso coração pode se encontrar (vs. 3-8). Podemos ver quais são as condições do nosso coração que não são favoráveis para o crescimento da semente da vida divina, plantada em nós por meio da palavra do reino, e também o que é necessário fazer para revertê-las, para que se tornem numa “boa terra”, isto é, em um coração adequado que frutifica e nos leva a cumprir a vontade de Deus. O primeiro tipo de solo mencionado é à beira do caminho por onde muitas pessoas passam e que, por causa desse fluxo intenso, se torna muito duro. Antigamente, quando não existiam estradas pavimentadas, as pessoas caminhavam por onde achavam melhor e cortavam caminho pelos gramados e campos. Então podia se ver, no meio de um gramado verde, uma porção de terra bem pisada onde nada crescia. Nessa parábola, o semeador semeia em todo tipo de terra, mas as sementes que caem à beira do caminho não germinam, pois não conseguem penetrar o solo. Então, logo em seguida, vêm as aves e as comem. Isso quer dizer que quando ouvimos a Palavra e não a compreendemos, vem o maligno e a arrebata do nosso coração (Mt 13:4, 19). O segundo tipo é o solo rochoso. Num solo fértil a água é armazenada e absorvida pela semente para sua germinação e crescimento, porém, quando há muita rocha nesse solo, consequentemente há pouca terra e pouca retenção de água. Então a semente lançada ali não encontra água para absorver e suas raízes não se aprofundam. Quando vem o sol, logo a queima porque possui uma raiz superficial. Isso significa que quando nossas raízes não são profundas, a angústia e a perseguição nos escandalizam e secamos, perdendo todo o frescor (vs. 20-21). No terceiro tipo de solo, a terra é boa e, por isso, a planta consegue nascer, mas por estar entre os espinhos estes a sufocam. Todas as plantas precisam de água para germinar e também da luz solar para florescer e frutificar. Os espinhos, por crescerem mais rápido, impedem a planta de receber a luz e, como consequência, ela não floresce nem frutifica. Espiritualmente ocorre o mesmo conosco: os espinhos se referem aos cuidados do mundo e à fascinação das riquezas (v. 22). Essas duas coisas estão na nossa alma e a única maneira de as eliminarmos é pelo fogo do Espírito (1 Pe 4:12). No passado acreditávamos que, para resolver o problema dos espinhos, tínhamos de cortá-los. Depois descobrimos que se apenas os cortamos, eles crescerão novamente. A solução, portanto, é queimá-los. Essa parábola vem nos mostrar que precisamos queimar o que há de natural em nós para que sejamos uma boa terra onde a Palavra de Deus tenha condições de germinar e frutificar. Se a dureza e a aridez do nosso coração forem removidas ao eliminarmos o “trânsito” das preocupações e ocupações deste mundo; se as pedras forem retiradas, ou seja, por meio da oração e confissão os pecados ocultos e as fortalezas da mente, com seus arrazoamentos e sofismas que nos fazem perder a simplicidade e pureza devidas a Cristo, forem destruídos, e se os espinhos forem queimados por meio do genuíno arrependimento proveniente do fogo do Espírito, nosso coração será uma boa terra, por meio do qual a vida divina não apenas crescerá, mas dará muito fruto! Aleluia!
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TER UM CORAÇÃO ADEQUADO PARA A PALAVRA DO REINO CRESCER E FRUTIFICAR
O desejo de Deus é que andemos no espírito, cresçamos na vida divina e façamos Sua vontade a fim de sermos conduzidos por Ele ao reino dos céus. Se estamos no espírito, somos bem-aventurados, pois podemos ver, ouvir e compreender os mistérios do reino dos céus (Mt 13:11). Com respeito ao reino dos céus, temos sido muito ajudados pela revelação apresentada na parábola do semeador, por meio dos diferentes tipos de solo, retratando as condições em que nosso coração pode se encontrar (vs. 3-8). Podemos ver quais são as condições do nosso coração que não são favoráveis para o crescimento da semente da vida divina, plantada em nós por meio da palavra do reino, e também o que é necessário fazer para revertê-las, para que se tornem numa “boa terra”, isto é, em um coração adequado que frutifica e nos leva a cumprir a vontade de Deus. O primeiro tipo de solo mencionado é à beira do caminho por onde muitas pessoas passam e que, por causa desse fluxo intenso, se torna muito duro. Antigamente, quando não existiam estradas pavimentadas, as pessoas caminhavam por onde achavam melhor e cortavam caminho pelos gramados e campos. Então podia se ver, no meio de um gramado verde, uma porção de terra bem pisada onde nada crescia. Nessa parábola, o semeador semeia em todo tipo de terra, mas as sementes que caem à beira do caminho não germinam, pois não conseguem penetrar o solo. Então, logo em seguida, vêm as aves e as comem. Isso quer dizer que quando ouvimos a Palavra e não a compreendemos, vem o maligno e a arrebata do nosso coração (Mt 13:4, 19). O segundo tipo é o solo rochoso. Num solo fértil a água é armazenada e absorvida pela semente para sua germinação e crescimento, porém, quando há muita rocha nesse solo, consequentemente há pouca terra e pouca retenção de água. Então a semente lançada ali não encontra água para absorver e suas raízes não se aprofundam. Quando vem o sol, logo a queima porque possui uma raiz superficial. Isso significa que quando nossas raízes não são profundas, a angústia e a perseguição nos escandalizam e secamos, perdendo todo o frescor (vs. 20-21). No terceiro tipo de solo, a terra é boa e, por isso, a planta consegue nascer, mas por estar entre os espinhos estes a sufocam. Todas as plantas precisam de água para germinar e também da luz solar para florescer e frutificar. Os espinhos, por crescerem mais rápido, impedem a planta de receber a luz e, como consequência, ela não floresce nem frutifica. Espiritualmente ocorre o mesmo conosco: os espinhos se referem aos cuidados do mundo e à fascinação das riquezas (v. 22). Essas duas coisas estão na nossa alma e a única maneira de as eliminarmos é pelo fogo do Espírito (1 Pe 4:12). No passado acreditávamos que, para resolver o problema dos espinhos, tínhamos de cortá-los. Depois descobrimos que se apenas os cortamos, eles crescerão novamente. A solução, portanto, é queimá-los. Essa parábola vem nos mostrar que precisamos queimar o que há de natural em nós para que sejamos uma boa terra onde a Palavra de Deus tenha condições de germinar e frutificar. Se a dureza e a aridez do nosso coração forem removidas ao eliminarmos o “trânsito” das preocupações e ocupações deste mundo; se as pedras forem retiradas, ou seja, por meio da oração e confissão os pecados ocultos e as fortalezas da mente, com seus arrazoamentos e sofismas que nos fazem perder a simplicidade e pureza devidas a Cristo, forem destruídos, e se os espinhos forem queimados por meio do genuíno arrependimento proveniente do fogo do Espírito, nosso coração será uma boa terra, por meio do qual a vida divina não apenas crescerá, mas dará muito fruto! Aleluia!
Ponto – chave: Retirar do coração o que atrapalha o crescimento da palavra.
Pergunta: O que fazer para se tornar uma boa terra?
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terça-feira, 7 de agosto de 2012
MENSAGEM 2
Leitura bíblica: Rm 8:3; Ef 1:7; 2:8
Ler com oração:
Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; [...] seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Ef 4:3, 15).
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A ÊNFASE NAS DOUTRINAS CAUSA DIVISÃO
Sabemos que o evangelho de Deus tem dois aspectos: o primeiro apresenta o Senhor Jesus como Filho do Homem e, segundo a carne, descendente de Davi; o segundo diz respeito a Jesus como o Filho de Deus, designado assim pela ressurreição dos mortos (Rm 1:3-4). Podemos dizer que Davi representa bem um pecador, uma vez que nele conseguimos encontrar vários tipos de pecados como cobiça, adultério e homicídio. Quanto ao Senhor Jesus, Este ganhou um corpo humano por meio de Maria, a qual era descendente de Davi. Todavia, Ele não tinha pecado, mas possuía somente a semelhança de carne pecaminosa (8:3) e, por isso, estava apto a morrer em nosso lugar.
Quando foi crucificado, o Senhor resolveu todos os problemas ligados ao pecado, ou seja, ligados a Davi e a toda a humanidade. Louvado seja o Senhor! A esse aspecto do evangelho chamamos de evangelho da graça, o qual todos os cristãos conhecem. Nele nos é mostrado que nós cometemos os pecados e merecíamos morrer por causa deles, mas o Senhor Jesus foi castigado em nosso lugar, sendo que a nós coube receber o perdão, gratuitamente, pela fé (Ef 1:7). Essa é uma graça muito grande, por isso nós chamamos essas boas-novas de evangelho da graça (2:8).
Infelizmente, o conhecimento de muitas verdades bíblicas, de maneira meramente doutrinária, também foi motivo de divisões na igreja. No século XVI, quando Martinho Lutero traduziu a Bíblia do latim para o alemão, e ela foi impressa, vários reis que estavam debaixo do controle do Vaticano se aproveitaram da oportunidade para ficar livres desse controle e criar suas próprias igrejas. Esse movimento ficou conhecido como Reforma.
Em muitos países da Europa, surgiram as igrejas estatais: na Alemanha, a igreja Luterana; na Inglaterra, a igreja Anglicana. Outros países como a Holanda e a França também se rebelaram contra a autoridade papal e criaram vertentes religiosas. Outros começaram a estudar a Bíblia e analisá-la, assim, cada um teve a visão de um aspecto da verdade, e isso foi usado como base para formar inúmeros credos religiosos, principalmente após o século XVIII.
Embora a unidade seja um princípio bíblico da igreja, ou seja, apenas uma igreja em toda a terra, após a Reforma, muitas assim chamadas “igrejas” surgiram e caíram na mesma condição que pode ser vista na carta escrita à igreja em Sardes, cujo nome significa restauração. Por meio dela, o Senhor queria restaurar a prática da igreja nos primeiros séculos, ou seja, que voltassem a invocar o Seu nome. Em Apocalipse 2:3 vemos que a igreja em Éfeso suportou provas por causa do nome do Senhor e não se deixou esmorecer. A igreja em Esmirna certamente conseguiu manter-se fiel, mesmo debaixo da intensa perseguição por parte do império romano, porque conservou o nome do Senhor até Antipas ser morto (vs. 10c, 13). Contudo, após a Reforma, muitos líderes além de não restaurarem o que era essencial para a vida da igreja, centraram-se em doutrinas, que por fim causaram mais divisões entre o povo de Deus. As verdades reveladas durante aqueles anos poderiam ter sido usadas para restaurar a genuína unidade da igreja, mas a obstinação humana e a demasiada ênfase nas doutrinas foram usadas pelo inimigo para causar mais divisão, contrariando o desejo do coração do Senhor para o Seu povo.
Ponto-chave: A verdade deve ser usada para promover a unidade do povo de Deus.
Pergunta: O que pode nos tirar da vontade de Deus quanto à unidade da igreja? ___________________________________________________
Pergunta: O que pode nos tirar da vontade de Deus quanto à unidade da igreja? ___________________________________________________
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
MENSAGEM 1
Leitura bíblica:
Mt 13:1-8,15,24-33,44-48;Rm
8:9,11,16; 1Co 2:14; 12:3;Ef 1:13
Ler com oração:
Bem-aventurados, porém,
os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem (Mt 13:16).
BEM-AVENTURADOS OS QUE
VEEM, OUVEM E ENTENDEM OS MISTÉRIOS DO REINO
Nesta semana iremos falar
dos mistérios do reino dos céus. No capítulo 13 do evangelho de Mateus, o
senhor Jesus narra aos discípulos sete parábolas relacionadas a esse assunto. Cada
parábola retrata um aspecto do reino dos céus, sendo elas: a parábola do
semeador (VS.3-8), a do joio (VS.24-30), a do grão de mostarda (VS.31-32), a do
fermento (V.33), a do tesouro (V.44), a da pérola (VS. 45-46) e a da rede
(VS.47-48).
Sobre a primeira parábola, a
do semeador, vemos que, após narrá-la aos discípulos, o senhor explicou-lhes
porque o povo não compreendia os mistérios do reino dos céus:”o coração deste
povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos;
para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o
coração, se convertam e sejam por mim curados” (v.15). vemos, portanto, que o
senhor não falou de maneira muito clara ao povo, porque o seu coração estava
endurecido, insensível, coberto de gordura. Por causa disso, eles ouviram de
mau grado e fechavam os olhos para não ver; em outras palavras, apesar de ouvir
suas palavras, não estavam dispostos a receber o que Jesus queria falar com
eles.
Para nós que pregamos o evangelho do reino nos
tempos finais é muito importante conhecer esse assunto. Se aplicarmos essas
palavras aos dias de hoje, esses que têm o coração endurecido são aqueles que
vivem cogitando nas coisas dos homens e não nas de deus.
Muitos cristãos que começam
a ler o novo testamento logo que se convertem, têm dificuldades de compreender
as palavras da bíblia. O que dificulta o entendimento da palavra de deus é um
coração endurecido, e isso acontece quando se vive segundo o homem natural, de
acordo com a vaidade dos pensamentos, segundo a vida da alma (1 Co 2:14).
Entretanto, quando estamos no espírito, o senhor pode falar conosco de uma
maneira muito especial, revelando-nos sua vontade, e isso nos torna pessoas bem-aventuradas,
felizes.
Portanto devemos sempre
atentar para a importância de invocar o nome do senhor para estarmos no
espírito. Quando cremos no senhor Jesus, o espírito de deus entrou em nosso
espírito (Ef 1:13; Rm 8:9,11,16). A partir de então, todas as vezes que
invocamos o seu nome, estamos no espírito e, por continuar a invocar, permanecemos
no espírito (1 Co 12:3). O espírito que está em nós também nos dá revelação da
palavra de deus, pois nos permite ver e ouvir com olhos e ouvidos espirituais e
compreender o falar do senhor. Aleluia!
Ponto - chave: invocar nos faz ver,
assim como ouvir e compreender as palavras do senhor!
Meu ponto - chave:
Pergunta: por que muitos,
mesmo ouvindo ou lendo a palavra de deus não conseguem compreendê-la?.
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