quinta-feira, 9 de agosto de 2012

MENSAGEM 3

Leitura bíblica: Mt 13:3-8, 19-22; 1 Pe 4:12 Ler com oração: Despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma (Tg 1:21).

                            
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  TER UM CORAÇÃO ADEQUADO PARA A PALAVRA DO REINO CRESCER E FRUTIFICAR  

 O desejo de Deus é que andemos no espírito, cresçamos na vida divina e façamos Sua vontade a fim de sermos conduzidos por Ele ao reino dos céus. Se estamos no espírito, somos bem-aventurados, pois podemos ver, ouvir e compreender os mistérios do reino dos céus (Mt 13:11). Com respeito ao reino dos céus, temos sido muito ajudados pela revelação apresentada na parábola do semeador, por meio dos diferentes tipos de solo, retratando as condições em que nosso coração pode se encontrar (vs. 3-8). Podemos ver quais são as condições do nosso coração que não são favoráveis para o crescimento da semente da vida divina, plantada em nós por meio da palavra do reino, e também o que é necessário fazer para revertê-las, para que se tornem numa “boa terra”, isto é, em um coração adequado que frutifica e nos leva a cumprir a vontade de Deus. O primeiro tipo de solo mencionado é à beira do caminho por onde muitas pessoas passam e que, por causa desse fluxo intenso, se torna muito duro. Antigamente, quando não existiam estradas pavimentadas, as pessoas caminhavam por onde achavam melhor e cortavam caminho pelos gramados e campos. Então podia se ver, no meio de um gramado verde, uma porção de terra bem pisada onde nada crescia. Nessa parábola, o semeador semeia em todo tipo de terra, mas as sementes que caem à beira do caminho não germinam, pois não conseguem penetrar o solo. Então, logo em seguida, vêm as aves e as comem. Isso quer dizer que quando ouvimos a Palavra e não a compreendemos, vem o maligno e a arrebata do nosso coração (Mt 13:4, 19). O segundo tipo é o solo rochoso. Num solo fértil a água é armazenada e absorvida pela semente para sua germinação e crescimento, porém, quando há muita rocha nesse solo, consequentemente há pouca terra e pouca retenção de água. Então a semente lançada ali não encontra água para absorver e suas raízes não se aprofundam. Quando vem o sol, logo a queima porque possui uma raiz superficial. Isso significa que quando nossas raízes não são profundas, a angústia e a perseguição nos escandalizam e secamos, perdendo todo o frescor (vs. 20-21). No terceiro tipo de solo, a terra é boa e, por isso, a planta consegue nascer, mas por estar entre os espinhos estes a sufocam. Todas as plantas precisam de água para germinar e também da luz solar para florescer e frutificar. Os espinhos, por crescerem mais rápido, impedem a planta de receber a luz e, como consequência, ela não floresce nem frutifica. Espiritualmente ocorre o mesmo conosco: os espinhos se referem aos cuidados do mundo e à fascinação das riquezas (v. 22). Essas duas coisas estão na nossa alma e a única maneira de as eliminarmos é pelo fogo do Espírito (1 Pe 4:12). No passado acreditávamos que, para resolver o problema dos espinhos, tínhamos de cortá-los. Depois descobrimos que se apenas os cortamos, eles crescerão novamente. A solução, portanto, é queimá-los. Essa parábola vem nos mostrar que precisamos queimar o que há de natural em nós para que sejamos uma boa terra onde a Palavra de Deus tenha condições de germinar e frutificar. Se a dureza e a aridez do nosso coração forem removidas ao eliminarmos o “trânsito” das preocupações e ocupações deste mundo; se as pedras forem retiradas, ou seja, por meio da oração e confissão os pecados ocultos e as fortalezas da mente, com seus arrazoamentos e sofismas que nos fazem perder a simplicidade e pureza devidas a Cristo, forem destruídos, e se os espinhos forem queimados por meio do genuíno arrependimento proveniente do fogo do Espírito, nosso coração será uma boa terra, por meio do qual a vida divina não apenas crescerá, mas dará muito fruto! Aleluia!                                               
  Ponto – chave: Retirar do coração o que atrapalha o crescimento da palavra.      
  Pergunta: O que fazer para se tornar uma boa terra? __________________________________________________

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